quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Grandes Nomes das HQs - John Byrne


Muitos Roteiristas e Desenhistas passaram pelas histórias em quadrinhos por mais de 70 anos! Trazendo-nos contos inimagináveis cheios de ação e aventura que nos fizeram viajar por toda a galáxia, divertiram nossa infância e continuam em nossos corações até os dias de hoje.

Aqui nesta sessão do Aga-Kê você vai conhecer alguns dos nomes que foram dos grandes responsáveis pelas histórias mais incríveis da Nona Arte, e que nós tanto amamos!

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"John Byrne foi um dos mais prolíficos artistas de quadrinhos da chamada Era de Bronze. Em termos de média de produção de páginas, talvez um dos que mais tenha se aproximado do inigualável Rei Jack Kirby."
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Sem dúvidas Byrne contribuiu muito para a indústria de quadrinhos como um todo, pois sem sua colaboração em títulos como X-men, onde teve um cuidado especial como wolverine; e Superman, na qual ajudou a recontar a origem do personagem tal qual a conhecemos; não podemos sequer imaginar como seriam esses personagens hoje, ou mesmo se fariam sucesso e conquistariam tantos fãs por todo o mundo.

As informações abaixo são um "mix" retirados de diversos dites diferentes e reestruturados aqui de forma resumida. Você pode ler as matérias e informações completas acessando os links no final do post.

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Biografia


John Byrne (West Bromwich, 6 de julho de 1950) é um famoso desenhista e roteirista de histórias em quadrinhos inglês naturalizado canadense. Já trabalhou com os principais super-heróis dos quadrinhos norte-americanos, sendo que ficou mais conhecido por sua fase na revista dos X-Men durante os anos 80, e também no Quarteto Fantástico e Superman. Em 2015, entrou para o Hall of Fame do Eisner Awards.

Vivendo no Canadá, matriculou-se no curso de belas artes do Alberta College of Art, em Calgary. Porém não concluiu o curso. Começou a trabalhar com quadrinhos efetivamente na editora Charlton Comics, em meados dos anos 70.

Fã de quadrinhos desde criança, o jovem Byrne teve publicado seu primeiro desenho num fanzine oficial da editora Marvel chamado “Foom”, no começo de 1974. Ainda naquele ano, ilustrou duas páginas escritas por Al Hewetson para a magazine de terror em preto-e-branco “Nightmare”, da Skywald Publications (com data de agosto de 1974 na capa). A seguir, começou a colaborar com a editora Charlton, fazendo, entre outros, “Rog-2000”, “Doomsday + 1”, “Carangos e motocas”, “Espaço: 1999” e “Emergência!”. Estes três últimos eram baseados em programas de TV, cujos licenciadores (principalmente os de “Espaço: 1999”) viviam interferindo nos quadrinhos. Revoltado, o artista jurou nunca mais trabalhar com personagens licenciados (promessa que acabou quebrando décadas depois).

Marvel


Seu primeiro trabalho na Marvel foi no ano de 1975, em Giant-Size Dracula #05. Começou a ser notado em Marvel Premiere, e posteriormente em Iron Fist (vol. 1) com histórias do Punho de Ferro. Também desenhou Marvel Team-Up e Marvel Preview, este último numa história do Senhor das Estrelas com Chris Claremont como escritor.

Entrou no título Uncanny X-Men como desenhista em 1977, em parceria com o roteirista Chris Claremont. Byrne logo passou a auxiliá-lo no roteiro, ajudando a criar uma das mais aclamadas fases do grupo. Histórias como A Saga da Fênix Negra e Dias de um Futuro Esquecido são reconhecidas como algumas das melhores do título mutante.[4] Nas páginas de X-Men lançou a Tropa Alfa, grupo de super-heróis canadenses que perseguiam seu ex-membro Wolverine. A Tropa Alfa ganhou popularidade a ponto de ter um título solo por mais de cem edições. O cuidado especial de Byrne com Wolverine, aliás, ajudou-o a que se transformasse num dos maiores heróis Marvel do novo século.[5]

Após deixar a revista dos X-Men, assumiu o Quarteto Fantástico. Sua fase durou cinco anos e é considerada como uma das melhores de todos os tempos, abaixo somente do Quarteto de Stan Lee e Jack Kirby.[6] A frente do título, tratou de substituir o Coisa pela Mulher-Hulk, uma de suas personagens favoritas, a quem dedicou até uma graphic novel.

Durante os anos 90, Byrne criou várias HQs menores, como “Next Men” e “Danger Unlimited”. Já sem a parceria de outros roteiristas, esse material noventista se mostrou bem desenhado, mas sem conteúdo. Também é nessa época que o autor passou a arte-finalizar e letreirar sozinho suas HQs.

Paralelamente, continuava sua belicosa colaboração com a Marvel. Mas a chegada de um novo editor, Joe Quesada, em 2000, foi a pá de cal que faltava para o desenhista sair da empresa. Quesada cancelou “X-Men: Os Anos Perdidos”, título de Byrne que era rentável num mercado em queda. Irritado, Byrne jogou a toalha: “Minha relação com a Marvel está encerrada”.

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Estilo


John Byrne gosta de inserir sensualidade em seus desenhos, tendo esse gosto atingido o máximo com a série da Mulher-Hulk, na qual explorou toda essa qualidade inerente da personagem. Quando trabalhou com os X-Men, "esquentou" o relacionamento de Ciclope e da Garota Marvel (na época chamada de Fênix). A repercussão positiva fez com que tentasse fazer o mesmo ao assumir outros personagens tradicionais, que até então não recebiam esse tipo de abordagem em função do rígido Controle de Ética dos quadrinhos americanos: ao desenhar o Hulk, casou Bruce Banner com Betty Ross; na série do Capitão América, criou algumas candidatas a namoradas do herói; Namor e a Mulher Invisível tiveram realçadas as respectivas sensualidades.

Byrne também tentou explorar a homossexualidade no universo dos super-heróis. Para alguns, foi uma outra tentativa de tornar seus personagens mais reais. Outros alegraram que Byrne estava se valendo de um oportunismo politicamente correto para agradar seus colegas na mídia e conseguir aplausos fáceis. O exemplo mais lembrado de personagem gay do autor é Estrela Polar, membro da Tropa. Todavia, na época o artista não conseguiu explorar essa idéia por pressões editoriais. Somente nas HQs atuais o herói canadense finalmente assumiu sua homossexualidade.

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Superman

Ao final da maxi-série Crise nas Infinitas Terras, todo o Universo DC, agora “condensado” em uma só Terra (antes haviam várias delas), foi totalmente reformulado, alterando origens e as recontando para uma nova geração de leitores. Na maioria dos casos, tais reformulações ficaram a cargo de grandes nomes dos quadrinhos e o Superman, principal ícone da editora, tirou a sorte grande, pois o encarregado da difícil tarefa foi o escritor e desenhista John Byrne, na época um dos mais prolíferos contadores de histórias, que até então tinha passado a maior parte de sua carreira na concorrente Marvel Comics.

Foi assim que em 1986, John Byrne recriou a mitologia do Superman para uma nova DC e, logo depois criou uma nova série mensal (Superman) que durou até 2006, com 226 números publicados. Alguns elementos desta reformulação tornaram a ser alterados com o passar dos anos, principalmente na mini-série O Legado das Estrelas, que recontou mais uma vez a origem do herói.

Mas a grande maioria dos leitores adotaram a versão de John Byrne como a oficial, considerada por muitos, a melhor reformulação do herói produzida até hoje.

Marcado por conflitos não apenas entre Byrne e Wolfman, mas entre Byrne e a DC Comics, editora responsável pela publicação das histórias, o período é considerado um dos mais marcantes e controversos da história do personagem. O próprio Byrne já declarou publicamente que o projeto não correspondeu ao que ele pretendia fazer originalmente e as alterações por ele promovidas continuam sendo alvo de debate entre fãs, historiadores e profissionais da indústria.

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Desenhos


Se liga no traço que Byrne eternizou em nossos corações na década de 80!







Veja mais desenhos clicando aqui!

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E aí? Curtiu??

No próximo post dessa série você confere mais nomes que marcaram os Quadrinhos tanto nos desenhos como no roteiro!

Fique ligado!

E até a mais!

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Fontes:

http://www.guiadosquadrinhos.com/artista/john-byrne/4
http://www.dinamo.art.br/coluna/john-byrne-maquina-de-escrever-e-desenhar-a-era-marvel/
https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Byrne
http://www.artofjohnbyrne.com/gallery/

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